sábado, 5 de janeiro de 2013

RELAÇÃO ENTRE O FILME COLCHA DE RETALHOS E O TEXTO DE ELIZEU




Este texto tem como objetivo fazer uma breve relação entre o filme Colcha de retalhos e o texto de Elizeu Clementino “O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais”.
O filme nos leva a refletir sobre a nossa vida, sobre as várias peças que acabam formando a nossa existência aqui na terra, como um jogo onde precisamos pensar sobre a próxima carta a jogar na mesa. No filme quem confecciona a colcha de retalhos são as mulheres, colcha esta que representa as vivências de casa uma daquelas mulheres. Elas confeccionam a colcha através de bordados representando ali os seus momentos felizes e os não felizes também, retratando dessa forma um pouco da sua vida nos vários pedaços que formam a colcha.
O filme aborda a história de uma garota que se chama Finn, uma jovem que está escrevendo a sua tese de mestrado na casa de sua avó. Ao longo do filme a garota Finn, que está noiva, vai observando as mulheres confeccionando o seu presente de casamento, uma colcha de retalhos. Nessa colcha, diferente das demais, aquelas mulheres vão expondo as suas experiências de vida através de desenhos que ficam impressos em cada quadrado da colcha. Finn acaba ficando confusa com os seus sentimentos e acaba se envolvendo com outro rapaz, o que a deixa mais confusa ainda.
Apesar da situação que a jovem se encontra ela consegue fazer uma reflexão sobre o que ela realmente deseja para sua vida, e isso só foi possível a partir das várias histórias de vida daquelas mulheres que ela passou a se interessar e a ouvi-las com amor e atenção. Segundo Souza (2005, p. 32) “É na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que vivemos”. Portanto, a nossa vida é uma verdadeira colcha de retalhos, onde vamos a cada dia tecendo uma parte dela e ao final, a nossa colcha de retalhos (a vida) vai sendo composta não só pela nossa história, más é um emaranhado de histórias que se entrelaçam formando um todo, a nossa história. Por isso, não temos apenas uma história de vida porque na verdade a “nossa história” de vida é composta por várias outras histórias.

REFERÊNCIAS:
MOORHOUSE, Jocelyn. Colcha de Retalhos. EUA, 1995.

SOUZA, Elizeu Clementino. O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais. In Espaços de encontro: Corporeidade e Conhecimento. Ministério da Educação. Boletim 7, maio 2005.

Um comentário:

  1. Olá!!
    Faltam as postagens do Texto de Josso e dos mini-seminários.
    É só até hoje.

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